domingo, 5 de junho de 2011

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Vi no Gay1


Sexo seguro é menos frequente em relações gay estáveis



Investigadores da Northwestern University Feinberg School of Medicine fizeram um estudo de dois anos envolvendo 122 homens homossexuais entre 16 e 20 anos. A pesquisa mostrou que a maioria dos homens nesse grupo pratica sexo seguro em relacionamentos casuais, mas não em relacionamentos sérios.

De acordo com o autor do estudo, Brian Mustanski, 80% dos jovens homens homossexuais não sabem que são HIV positivos por não fazerem o teste com a frequência que deveriam. Assim, o uso do preservativo é fundamental até mesmo em relacionamentos estáveis para que não haja a transmissão do vírus.

"Estar num relacionamento sério traz um número de benefícios mentais e físicos, mas também pode aumentar comportamentos que te colocam em risco de transmissão do HIV. Homens que acreditam que um relacionamento é sério erroneamente pensam que não precisam de se proteger", afirma Mustanski.

O investigador acredita que programas de prevenção não devem focar-se em pessoas que praticam o sexo casual, e sim em indivíduos que estão seriamente comprometidos.

Mustanski aconselha que ao começar um relacionamento a pessoa não se cinja a pedir apenas um teste de HIV ao seu parceiro. "Ao invés disso, as duas pessoas num relacionamento sério e monogâmico devem receber pelo menos dois testes de HIV antes de decidirem parar de usar preservativos".

O estudo foi publicado na revista Health Psychology.

Veja como usar camisinha na hora da transa: 
Foto: Reprodução (Campanha de prevenção do Ministério da Saúde com o Grupo Estruturação de Brasília)

Portal gay elege seleção dos mais sexy do Espanhol e deixa Cristiano Ronaldo de fora

A seleção final divulgada pelo portal gay conta com: Casillas, Torres, Piqué, Ocio e Musacchio; Suarez, Xabi Alonso e Saúl; Jordá, Adrián e Llorente


O portal gay espanhol “Ociogay” divulgou nesta sexta-feira o resultado final da votação que realizou para eleger os 11 jogadores mais sexy do Campeonato Espanhol. Como a qualidade técnica dos atletas não foi levada em conta, a seleção é composta por vários jogadores desconhecidos do público brasileiro. Os bonitões mais famosos são Piqué, do Barcelona, e Casillas e Xabi Alonso, do Real Madrid.

Apesar de contar com dois jogadores do Real, a principal ausência da lista atua no clube merengue. Conhecido pelo belo futebol, mas também famoso por ser metrossexual, o astro português Cristiano Ronaldo não entrou na relação. Ele até chegou a ser indicado, mas perdeu a concorrência para Fernando Llorente, do Athletic Bilbao, e acabou ficando sem lugar no ataque da seleção dos musos.

A seleção final divulgada pelo portal gay conta com: Casillas, Torres, Piqué, Ocio e Musacchio; Suarez, Xabi Alonso e Saúl; Jordá, Adrián e Llorente.











GOL na divulgação da Parada Gay de SP


Um dos principais e mais numerosos eventos do calendário de São Paulo ganha mais uma importante adesão em sua faixa promocional. A GOL Linhas Aéreas Inteligentes e a São Paulo Turismo acordaram uma parceria para potencializar a divulgação do evento e da cidade por meio do projeto São Paulo Meu Destino

O foco da ação conjunta será o segmento LGBT, com a sua famosa Parada do Orgulho LGBT, dia 26 de junho.

Dez jornalistas da Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela virão a São Paulo pela GOL e Varig para a cobertura do evento e, terão a oportunidade de conhecer as particularidades culturais da capital paulista. "Como uma das maiores transportadoras da América Latina, a GOL tem grande satisfação de colaborar para o fortalecimento do turismo de São Paulo", diz Hélio Muniz, diretor de Comunicação e Sustentabilidade da empresa aérea. "A GOL vai reforçar a divulgação da Parada Gay, pois esse evento, assim como nossa empresa, é aberto, democrático e alto astral".

A cidade de São Paulo recebe cerca de 11,7 milhões de turistas por ano, sendo 1,6 milhão de estrangeiros. O turismo gera mais de 400 mil empregos diretos e indiretos e R$ 9,6 bilhões de faturamento.

15ª Parada Gay de São Paulo terá novidades este ano


Edição deste ano da Parada Gay terá um mascote (Foto: Marcelo Mora/G1)Edição deste ano da Parada Gay terá um
mascote (Foto: Marcelo Mora/G1)
Em evento dirigido aos patrocinadores da Parada Gay, os organizadores anunciaram ao menos duas novidades para a edição de 2011, a 15ª. Ou seja, a Parada do Orgulho LGBT está debutando, literalmente. Por isso, na abertura da festa, os participantes serão convidados a dançar uma valsa, O Danúbio Azul, em plena Avenida Paulista.

O objetivo é bater um novo recorde mundial e assim, mais uma vez, entrar para o Guiness. O maior baile de debutantes do mundo reuniu 15 mil casais, de acordo com o livro do recordes. A organização da Parada Gay quer superar esta marca.

E a edição deste ano contará com um mascote, um boneco totalmente branco, que virá acompanhado de sete canetas hidrográficas coloridas. Desta forma, quem adquirir um mascote poderá pintá-lo do jeito que bem entender, de acordo com a organização.

Segundo o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, Ideraldo Beltrame, o evento "é uma manifestação de luta, para garantir os direitos dos homossexuais, para garantir uma cidadania completa e não pela metade. E para combater não apenas a homofobia, mas uma sociofobia, para combater uma sociedade onde as pessoas têm cada vez mais dificuldade para conviver com o próximo".

Mais uma vez, a organização espera a participação de três milhões de pessoas nesta 15ª edição, sendo ao menos 400 mil turistas, que garantem um aporte de cerca de R$ 200 milhões à economia da capital paulista, de acordo com os organizadores. Pelos cálculos, cada turista gastaria em média cerca de R$ 1 mil em cada dia que permanecessem na cidade para participar do evento.

"Estamos Juntos" traz Cauã Reymond no papel de gay

ANA PAULA SOUSA

O tempo, algumas vezes, faz as pessoas e as coisas rejuvenescerem. Parece ter sido esse o caso de Toni Venturi e de seu cinema. No sétimo longa-metragem, o cineasta paulistano, de 55 anos, surge mais leve e esperançoso.

"Estamos Juntos", que entra hoje em cartaz, dá continuidade a uma obra que começou com o documentário "O Velho" (1997), sobre Luiz Carlos Prestes. Ao mesmo tempo, rompe com ela.

"Sete é um número forte", diz o diretor. "Não sei se sou supersticioso." Talvez seja. Mas o sete, aqui, marcou um amadurecimento. Um novo patamar.

"Estamos Juntos" nasceu do desejo de Venturi de voar com a câmera pela cidade de São Paulo. De fazer um poema visual da metrópole.

Com Hilton Lacerda (de "Baile Perfumado" e "Árido Movie", entre outros), escreveu um roteiro em camadas.

São várias as histórias que se anunciam na primeira meia hora. E são diversos também os caminhos que o espectador pode seguir.

"Tenho percebido que cada um vê um filme", diz o diretor. "Estamos Juntos" é filme gay, filme social e filme sobre o rito de passagem da juventude mais irresponsável para a vida adulta.

O projeto foi habilitado na Ancine (Agência Nacional de Cinema) em 2003. Sua concepção é até mesmo anterior à de "Cabra Cega", longa-metragem que lançara em 2004. "Foi um processo demorado. Não era um roteiro fácil."

Tampouco foi fácil o elenco dar corpo a seus papeis.

Leandra Leal passou um mês nos plantões do Hospital Universitário e, além de desvendar o ofício de cirurgiã, teve de adaptar seu corpo ao enigma da paralisia cerebral.

Cauã Reymond, por sua vez, fez um curso de DJ e frequentou a noite gay paulistana; Dira Paes teve de despir-se da fogosa Norminha da novela "Caminho das Índias" para ganhar a expressão engajada de líder do movimento dos sem-teto.

Lea T. se emociona ao participar do Mais Você



Modelo transexual diz que "Não é porque você vai fazer a cirurgia, que vai virar mulher" no programa de Ana Maria Braga

Aos 29 anos de idade, Lea T. é a sensação do momento. Nascida em Belo Horizonte e criada na Itália, ela é a primeira transexual brasileira a brilhar no mundo da moda. “A gente pergunta o que a Lea tem de diferente? Até um tempo atrás ela era Leandro Cerezo. Filho do jogador Toninho Cerezo”, destacou Ana Maria Braga, ao anunciar a presença da modelo no Mais Você desta quarta-feira, 1º de junho.

Na casa, ela contou que foi criada fora do país, porque seu pai sempre morou na Itália. A modelo disse que voltar ao Brasil é diferente, é surreal. “Hoje em dia a modelo, depois do fenômeno Giselle, todo mundo quer ser modelo. A moda está crescendo muito aqui. Então, realmente, eu cheguei e fiquei meio assustada”, discorreu a modelo.

O assunto ficou mais sério e, ela confidenciou para Ana Maria Braga segredos sobre sua vida, até descobrir que era transexual. Lea disse que ninguém explicou a ela o que é a transexualidade, e que só descobriu isso com o passar do tempo. “Se fala sobre homossexuais, heterossexuais, mas ninguém te explica o que é ser uma transexual. O que eu tinha ouvido falar, quando criança, é que transexual não vale nada”, polemizou.

Lea disse que aos 17 anos começou a sair para as festas: “Na Europa tudo é mais aberto, mais misturado”, opinou. Em relação à reação de sua família, ela contou que eles nunca imaginaram que ela seria transexual: “Eles achavam que eu era gay”.

O momento da descoberta de sua transexualidade aconteceu com as amigas. “As minhas amigas me falaram: no nosso ponto de vista você pensa como a gente, como uma mulher. Eu comecei a chorar muito, eu sempre fui de uma família burguesa, religiosa, então isso para mim foi como revirar tudo. Era uma mistura de coisas que não permitiam que eu pudesse me abrir”, confessou a modelo.

Sobre o pai, ela contou que ele foi o último a saber de sua decisão de fazer as cirurgias para se transformar em mulher: “Meu pai era o único que notava, ele sempre percebeu”, destacou Lea T.. Depois de revelar ao pai, ela disse que a relação deles ficou mais próxima: “Ajudou muito, a gente está mais agarrado”, disse.

A modelo ressaltou que fará a cirurgia de mudança de sexo em julho. Emocionada, ela desabafou: “Não é porque você vai fazer uma cirurgia que você vai virar uma mulher. Você vai ser uma transexual. E nós não temos que esconder o que somos. O importante é a minha personalidade, no mais a gente dá uma mudada estética. Eu não vou nascer de novo, vou continuar sendo a mesma pessoa”.

Lea T. contou que colocou silicone há apenas um mês e meio. “A vida da mulher é muito mais complicada do que a do homem. A da transexual é três vezes mais”, enfatizou. 

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